Cuidados com a hospedagem dos cães

By Julio Fernandes on 15 de dezembro de 2010

Época do Natal e Ano Novo é um momento muito especial para todos nós. Momento de rever a família e os amigos. Momentos de reflexão, espiritualidade e claro, de festa!

Existem diversas regras que devem ser observadas para quem deseja viajar com segurança com seu animal. Para viagens pelo território nacional basta apresentar a carteira de vacinação do animal atestando a validade da vacina anti-rábica, apresentar um atestado de vacinação, fornecido por qualquer veterinário, informado que o animal não possui qualquer doença infecto-contagiosa. Não se esqueça que para viagens rodoviárias, incluindo o carro da família, o animal NÃO PODE ir solto dentro do carro, devendo ser mantido dentro de “transportes”. Esse procedimento, por mais angustiante que seja para o proprietário, é a forma mais segura para a família, além de não desrespeitar a legislação de trânsito vigente no Brasil.

Se a viagem for feita através de avião, certifique-se junto à companhia aérea quais são os procedimentos. Por questão de segurança, há uma limitação no número de animais por vôo. Sendo assim, a comunicação com a empresa aérea para o agendamento da viagem de toda a família é primordial.

Para as viagens internacionais a documentação é bem diferente com pré-requisitos específicos de cada país. Não se esqueça que, ao regressar para o Brasil, você deve apresentar todas as documentações solicitadas pelas autoridades brasileiras e que, às vezes, não são as mesmas exigidas pelos países estrangeiros. A falta de documentação pode fazer seu animal de estimação voltar para o país de origem (olha a confusão!) e o que era uma viagem em família acaba se tornando um pesadelo.

Mas, o que fazer com os nossos animais de estimação quando não é possível levá-los na viagem?

Nesse Natal, eu e minha mulher vamos viajar para passar o Natal junto com nossa família. Nossa “Tapioca”, um canino da raça Schnauzer, infelizmente não poderá nos acompanhar e decidimos deixá-la em um hotel para animais.

Confesso que foi uma decisão difícil… Mas o ponto é: quais são os cuidados antes de deixar nossos animais nesses hotéis? Sugiro algumas orientações:

  1. Visite o local antes de deixá-lo para verificar as condições de higiene e segurança;
  2. Verifique os hábitos do local. Os animais ficam soltos ou presos? Por quanto tempo? Qual o tamanho do local onde ficam confinados? O local é aberto ou fechado? Possui ventilação ou ar-condicionado?
  3. Verifique a periodicidade da limpeza das instalações, incluindo os canis, potes de comida e água e a limpeza da piscina, quando houver;
  4. Certifique-se que o local não receberá animais agressivos ou anti-sociais;
  5. O local deve exigir a carteira de vacinação do animal, atestando que todas as vacinas estão em dia;
  6. Usar um bom produto ectoparasiticida, impedindo a infestação do animal com pulgas, carrapatos ou piolhos;]
  7. Por mais que os locais ofereçam serviço veterinário, avise o seu médico de confiança que você está viajando e que qualquer emergência ele poderá ser avisado;
  8. Alguns locais oferecem serviço de acompanhamento via internet o que pode ser um diferencial na hora da escolha;
  9. A indicação de um serviço de qualidade, quando possível, é essencial.

No mais, um Feliz Natal e um 2011 repleto de realizações profissionais e pessoais, com muita alegria, saúde e bons momentos com seu animal de estimação.

Editora Abril lança Guia de Saúde do Pet

By Dog Dicas on 14 de dezembro de 2010

O Guia de Saúde do Pet é revisado por Mário Marcondes dos Santos e Fernanda S. Fragata do Hospital Veterinário Sena Madureira(foto: Editora Abril / divulgação)

Só quem tem um animal de estimação sabe as inúmeras dúvidas que, muitas vezes, atormentam os donos no que diz respeito aos cuidados com a saúde e o bem estar de nossos companheiros.

Pensando nisso, recentemente a Editora Abril lançou o Guia de Saúde do Pet,  uma espécie de livro de bolso da Revista Saúde! que reúne, de forma clara e muito atrativa, informações e orientações de renomados veterinários e comportamentalistas animais.

Com conteúdo revisado por Mário Marcondes dos Santos e Fernanda S. Fragata, médicos veterinários e diretores do Hospital Veterinário Sena Madureira, o guia aborda temas como adestramento, peculiaridades de cada fase da vida, acasalamento, orientações para evitar dor de cabeça na hora de viajar com o animal, cuidados de higiene, alimentação, chegada da velhice e até mesmo a morte do cão.

No primeiro capítulo o Guia traz informações sobre as vantagens e benefícios que a companhia de um animal de estimação traz para a saúde humana, além de abordar as características físicas e comportamentais de cães e gatos.

Além do projeto gráfico bem elaborado e colorido, outro diferencial da publicação são as dicas de prevenção dos principais problemas que acometem os pets.

O Guia de Saúde do Pet é vendido por R$ 24,90 e pode ser encontrado na loja on-line da editora Abril.

Antibiótico é coisa séria

By Fernanda Martins on 29 de novembro de 2010

Os antibióticos são os queridinhos da medicina e não haveria como ser diferente. Antes deles, infecções que hoje são perfeitamente tratáveis dizimaram milhares de pessoas e animais.  Por isso, não é à toa que a história da humanidade mudou após sua descoberta – eles aumentaram a nossa perspectiva de vida.

O primeiro antibiótico descoberto foi a Penicilina, uma substância antimicrobiana produzida por fungos do gênero Penicillium com o objetivo de eliminar bactérias competidoras. Devido a essa propriedade a Penicilina começou a ser usada no combate às doenças. A partir dela, a utilização dos antibióticos se tornou freqüente e diversos princípios antimicrobianos surgiram – e evoluíram – para acompanhar a resistência, cada vez maior, dos microorganismos causadores de doenças.

Conceitos

Antes de falarmos sobre os microorganismos que desafiam os antibióticos, gostaria de esclarecer alguns conceitos: os antimicrobianos são substâncias que combatem microorganismos, englobando os patogênicos e os não patogênicos. Já os antibióticos são medicamentos mais específicos, que agem contra microorganismos patogênicos causadores de infecções. Cada antibiótico tem seu espectro de ação, ou seja, sua abrangência: os que possuem amplo espectro são aqueles que atuam combatendo um grande número de microorganismos diferentes e os de pequeno espectro são aqueles que combatem um número reduzido de microorganismos.

A escolha do antibiótico

O procedimento ideal para escolher corretamente um antibiótico é fazer uma cultura e um antibiograma para tentar identificar o microorganismo e certificar-se que o antibiótico a ser usado é eficaz contra ele. Como muitos proprietários me questionam sobre como funciona esse procedimento, irei explicá-lo: uma amostra é coletada do animal e através dela se faz o cultivo do microorganismo (cultura). Após o crescimento das colônias do microorganismo cultivado é feita sua identificação e um teste com vários tipos de antibióticos para saber quais deles combatem aquele microorganismo em questão (antibiograma). Mas vale lembrar que esta situação ideal nem sempre é possível de ser realizada, pois todo esse trabalho laboratorial leva certo tempo e em muitos casos não podemos esperar, visto que o tratamento deve ser iniciado imediatamente. Nesses casos, é feita uma análise geral do quadro do animal para prever o agente atuante e utilizado um antibiótico de amplo espectro até que os resultados dos exames fiquem prontos.

Na escolha do antibiótico também devemos considerar o animal a ser tratado: seu estado fisiológico e nutricional, sua idade, seu histórico de doenças, presença de doenças concomitantes, prenhez e etc. É preciso cautela quando o uso de antibióticos se faz necessário, pois tais medicamentos possuem efeitos tóxicos para o organismo do animal, podendo agravar o seu quadro clínico, além de algumas substâncias serem contra-indicadas em certos casos, como na gravidez e na lactação. Uma vez determinado qual antibiótico será usado, o esquema de tratamento é montado de modo que a infecção seja eliminada no menor tempo possível e com os mínimos efeitos colaterais para o animal.

É comum os proprietários suspenderem o tratamento depois que os sintomas desaparecem e esse é um erro grave que não deve ser cometido

Ao iniciar um tratamento com antibióticos, alguns pontos importantes devem ser respeitados. O primeiro deles é o horário de administração do medicamento (por exemplo, de 8\8 horas ou de 12\12 horas), que deverá ser seguido rigorosamente – isso porque ‘deslizes’ nos horários favorecem o surgimento de cepas (tipos) de patógenos resistentes. Isso quer dizer que os medicamentos devem sempre ser dados na hora certa, durante todo o tratamento. A duração do tratamento, em geral, é de 5 a 10 dias, porém algumas enfermidades requerem um tempo maior. É comum os proprietários suspenderem o tratamento depois que os sintomas desaparecem e esse é um erro grave que não deve ser cometido, pois essa interrupção é outro fator que contribui para o aparecimento de patógenos resistentes.

O uso banalizado e incorreto dos antibióticos é um dos principais fatores responsáveis pelo surgimento de microorganismos resistentes que sofrem mutações genéticas que os torna capazes de não sofrer a ação dos antibióticos. Os microorganismos que sofreram a alteração genética passam sua característica de resistência à descendência. Assim, os antibióticos atuam como um agente selecionador, eliminando as bactérias não resistentes e deixando vivas – e proliferando – aquelas mais fortes e resistentes que eles não conseguiram combater.

Portanto, ouçam o meu apelo: os antibióticos, assim como outros medicamentos, nunca devem ser usados sem a orientação de um Médico Veterinário, cujas recomendações devem ser seguidas à risca. Se usados incorretamente, podem causar sérias conseqüências para o organismo do animal e para a saúde da população em geral devido ao surgimento de patógenos resistentes. Desse modo, a prescrição e o uso desses medicamentos devem ser encarados com seriedade e a responsabilidade cabe tanto ao profissional, que prescreveu, quanto ao proprietário, que fará o tratamento em casa.

Faltam cães-guia para cegos no Brasil

By Dog Dicas on 18 de novembro de 2010

Levantamento feito por Organizações não governamentais (ONGs) e pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia aponta que o Brasil possui cerca de 60 cães-guia treinados diante de um universo de 1,4 milhão de cegos.

Não precisa ser nenhum gênio da matemática para saber que esse número é mais do que insuficiente para atender a demanda do país. A principal causa desse déficit, segundo o levantamento, é o número reduzido de instituições brasileiras que realizam esse treinamento, além da falta de recursos agravada pela carência de apoio financeiro governamental ou de organizações privadas. Assim, há duas opções para os cegos brasileiros que desejam a companhia de um cão-guia: ficar por tempo indeterminado na fila de espera de uma ONG que treina cães-guia ou adquirir um desses animais fora do país.

No Brasil, o treinamento desses cães em ONGs especializadas demora aproximadamente dois anos e custa, em média, R$ 25 mil. Contudo, existem ONGs onde as pessoas não pagam pelos animais – os cães são cedidos e, caso não sejam bem cuidados, são retirados – mas têm que aguardar na fila. Um exemplo é a Escola de Cães-Guia Helen Keller.

Para aqueles que não querem esperar e estão dispostos a comprar um animal em outros países, o custo médio de um cão-guia é de US$ 5 mil (cerca de R$ 8,7 mil) além das despesas de viagem e dos gastos no período de adaptação (aproximadamente 30 dias) para integrar e sintonizar o cão com o dono. Entretanto, ao optar por essa alternativa deve-se ter em mente que mesmo assim pode haver espera, visto que em outros países os estrangeiros não são prioridade para aquisição de cães-guia.

Se comparados às bengalas, os cães-guias oferecerem segurança e uma autonomia de locomoção infinitamente maior aos cegos. Eles necessitam de uma reciclagem anual no treinamento e devem se aposentar após, aproximadamente, 7 anos de trabalho.

Royal Canin lança promoção de sacolas ecológicas

By Dog Dicas on 17 de novembro de 2010

Ecobag da Royal Canin (foto: Grupo TV1)

Visando contribuir de maneira segura e responsável para a proteção e preservação do meio ambiente por meio da redução do uso de sacolinhas plásticas, recentemente a Royal Canin lançou a promoção “Sacola Ecológica – seu cão mais saudável vivendo em um mundo melhor”.

Válida em todo território nacional e com duração até o final dos estoques, a promoção consiste na distribuição de uma ecobag como brinde na compra de pacotes de 3 kg das rações Dachshund (Junior e Adult), Poodle Adult, Schnauzer Adult, Shih Tzu (Junior e Adult) e Yorkshire (Junior e Adult), identificados com o adesivo promocional.

Com uma imagem de cães estampada na frente, a ecobag é feita de algodão ecológico cru e possui 50 cm de largura por 40 cm de altura. De acordo com o departamento de marketing da empresa, o sucesso da promoção é tamanho que estão sendo produzidas mais 40 mil ecobags (o primeiro lote foi de 45 mil sacolas distribuídas por todo o país).

Preocupada com a questão ambiental, a Royal Canin também realiza ações para aumentar a conscientização dos colaboradores e diminuir o uso de recursos naturais e os impactos ambientais, como, por exemplo, a utilização de tintas a base d’água. Além disso, segundo informações da própria empresa, estão sendo desenvolvidos projetos para futura redução do uso de poliéster e polietileno na estrutura de suas embalagens.

Válida em todo território nacional e com duração até o final dos estoques, a promoção consiste na distribuição de uma ecobag como brinde na compra de pacotes de 3 kg das rações Dachshund (Junior e Adult), Poodle Adult, Schnauzer Adult, Shih Tzu (Junior e Adult) e Yorkshire (Junior e Adult), identificados com o adesivo promocional.
Com uma imagem de cães estampada na frente, a ecobag é feita de algodão ecológico cru e possui 50 cm de largura por 40 cm de altura. De acordo com o departamento de marketing da empresa, o sucesso da promoção é tamanho que estão sendo produzidas mais 40 mil ecobags (o primeiro lote foi de 45 mil sacolas distribuídas por todo o país).
Preocupada com a questão ambiental, a Royal Canin também realiza ações para aumentar a conscientização dos colaboradores e diminuir o uso de recursos naturais e os impactos ambientais, como, por exemplo, a utilização de tintas a base d’água. Além disso, segundo informações da própria empresa, estão sendo desenvolvidos projetos para futura redução do uso de poliéster e polietileno na estrutura de suas embalagens.

Casinha anti-ruídos para cães com medo de fogos de artifício

By Dog Dicas on 11 de novembro de 2010

A Quiet Kennel, da Prestige Pets, promete acabar com os transtornos sonoros (foto: Prestige Pets)

Com a proximidade das festividades do final do ano e, conseqüentemente, os fogos de artifício, uma invenção promete ser a solução: a casa de cachorro à prova de som.

Recentemente criada pela britânica Natalie Ellis, da Prestige Pets, além das paredes que barram o som, a casinha também possui uma porta construída com camadas de policarbonato, o que impede o barulho de entrar.

Para barrar o som a casa precisa ficar com a porta fechada, mas se engana quem pensar que o animal ficará sufocado dentro da invenção, pois Natalie criou um sistema automático de ventilação que é ativado assim que o animal entra no ambiente.

O custo para acabar com o medo e o estresse causado pelos fogos de artifícios em alguns cães é um pouco salgado (cerca de R$ 1.300,00), mas quem tiver interesse em adquirir o produto pode encontrar mais informações aqui.

Livro explica a morte dos animais para crianças

By Dog Dicas on 10 de novembro de 2010

"Por que o Elvis não latiu?", explica a morte dos animais para crianças (capa:Tayla Nicoletti)

Dialogar com os pequenos sobre um assunto tão triste e ao mesmo tempo tão complexo: a morte do animal de estimação. Esse é o tema do livro infantil “Por que o Elvis não latiu?”, lançado pela Editora 8Inverso no início de novembro.

Com linguagem poética e palavras fáceis para o público infantil, no decorrer do livro o autor (Robertson Frizero) constrói uma narrativa que aborda aos poucos a questão da morte com as crianças de um modo muito particular, mas sem fugir da realidade.

O livro é uma dica para os pais que têm dificuldade de conversar sobre esse assunto com os filhos, pois também ensina aos adultos como abordar a perda do bichinho de estimação com as crianças, sem mentir ou fazer rodeios.

Latidos excessivos: existe solução?

By Dog Dicas on 3 de novembro de 2010

Cão latindo
Latidos demasiados podem incomodar as pessoas e deixar o próprio cão ansioso e estressado (foto: Pedro Moura Pinheiro / Flickr)

O que fazer quando o cão late muito, incomoda os vizinhos e causa uma série de transtornos ao dono, como ameaças e brigas? Primeiramente, vale lembrar que latir é uma condição natural do cão (o seu modo de comunicação), por isso as ações acerca desse assunto apresentadas aqui têm a intenção de amenizar os latidos excessivos, mas jamais de eliminá-los.

Latir é saudável para o cão, exceto quando este comportamento é demasiado e acaba por incomodar as pessoas e deixar o próprio animal num quadro de ansiedade e estresse. Segundo especialistas, além de ser muito comum, a situação muitas vezes é culpa do próprio dono que, para fazer o cão parar de latir, acaba cedendo e dando o que o cão quer. Assim, o animal logo percebe que quando late seu problema é resolvido e, inconscientemente, os proprietários acabam ‘treinando’ o cão para latir sempre que quiser alguma coisa.

O primeiro passo para resolver o problema de um cachorro que late muito é, sem dúvida, descobrir a causa dos excessos para, posteriormente, iniciar as medidas. Alguns cães latem demais para chamar a atenção, pedir carinho, proteger o território, por ciúmes, excesso de estímulos, condicionamento (latir quando tocam a campainha, por exemplo), tédio, solidão e, até mesmo, depressão. Por isso, é fundamental que se procure um médico veterinário que o ajudará a identificar a causa. Uma vez identificada, você pode por em prática algumas dicas para resolver o problema:

1. Se possível, elimine a fonte que estimula os latidos (se seu cão late muito quando vê pessoas, coloque uma barreira visual entre ele e a área externa, como, por exemplo, insulfilme ou placas de madeira);

2. Faça com que sua saída e chegada em casa seja algo natural para o cão. Para tanto, não faça ‘festa’ com o cão imediatamente quando retornar para casa. Ignore-o a princípio e, passada a euforia, faça carinho e lhe dê atenção;

3. Não dê atenção ao cão até que ele pare de latir excessivamente; espere que silencie e se acalme e, somente então, atenda-o.

4. Para que o cão não fique entediado com o silêncio, experimente deixar o rádio ligado quando você sai de casa (hoje em dia existem no mercado pet, CDs com músicas que relaxam e acalmam os cães);

5. Exercite o animal diariamente com passeios e brincadeiras. Além de ajudá-lo a gastar as energias acumuladas durante o dia, as atividades físicas ajudam a combater e aliviar o estresse, além de trazerem inúmeros benefícios à saúde do cão;

6. Crie situações em que seu cão latiria em excesso (como, por exemplo, o toque do telefone ou da campainha) e repreenda-o, imediatamente, pelo mau comportamento. Mas não esqueça de agradá-lo sempre que fizer algo correto;

7. Preste atenção a outras formas de comunicação utilizadas pelo cão e, quando esses sinais aparecem, atenda-o. Assim, ele aprenderá que não precisa latir para conseguir o que quer;

8. Ensine ao cão o comando ‘quieto’. Sempre que o animal latir por mais de três vezes seguidas, o dono pode dar o comando e segurar o focinho, sem machucá-lo, ou utilizar um spray de água em sua cara. Além de indolor, esse último método é simples e causa apenas um desconforto.

Apesar das informações acima, é importante salientar a importância de se procurar um médico veterinário para obter as orientações corretas quanto à causa e tratamento adequado quando os latidos deixam de ser um comportamento comum e se tornam um problema.

Calçado ou não? Eis a questão

By Dog Dicas on 11 de outubro de 2010

Sapatos para cães; benefício ou futilidade? (foto: miss kAz)

Com o crescimento da indústria da moda e a exigência cada vez maior do público consumidor de produtos para animais de estimação, o Brasil é responsável por movimentar, anualmente, mais US$ 10 bilhões no mercado pet, que inclui alimentos, medicamentos, higiene, estética, centros de adestramento e hotéis para atender cerca de 48 milhões de animais de estimação.

Com tudo isso, usar calçados no dia-a-dia já deixou, há tempos, de ser exclusividade dos seres humanos. Botas, tênis e até mesmo sandálias de todas as cores e marcas para cães podem ser facilmente encontradas em lojas especializadas em venda de produtos para o mundo pet. Mas a questão é: será que os sapatos para cães incomodam ou prejudicam o cachorro de alguma forma?

Especialistas apontam que, como tudo na vida, os sapatos para cães têm seu lado positivo e negativo. Dentre as vantagens, pode-se citar a higiene (já que, ao chegar em casa, os cães estão com as patas limpas, uma vez que estavam dentro dos calçados) e a proteção das patas contra queimaduras e eventuais machucados causados por espinhos, vidros e outros tipos de materiais.

Contudo, há profissionais que combatem veementemente o uso de tais acessórios, alegando que esta não é a condição natural do cão, que são desconfortáveis e ainda podem prejudicar sua postura e equilíbrio. Além disso, uma das desvantagens é que, se usado freqüentemente, os sapatos podem impedir que o cachorro lixe naturalmente suas unhas ao caminhar resultando em unhas grandes demais. Um inconveniente para o cão e seu dono.

Mesmo assim, os donos que querem calçar seus cães devem procurar seguir algumas dicas:

  • Acostume os cães a usarem sapatos desde filhotes para que, futuramente, não tentem retirá-los;
  • Observe se o calçado é confortável e anatômico;
  • Preste atenção ao tamanho da pata do seu cão: calçados apertados ou grandes demais incomodam e podem acabar machucando as patas;
  • Utilize o calçado durante o passeio, deixando-o com as patas livres quando estiver dentro de casa, pois o uso por muitas horas pode ser prejudicial ao animal. Lembre-se de que esta não é a sua condição natural.

Os sapatos para cães podem ser adquiridos por, em média, 60 reais em lojas do setor.

Um outra boa idéia é acompanhar as novidades em eventos como a Pet Fashion Week que sempre trazem novidades e tendências no ramo de animais de estimação.

Creche para cães: a solução para pais ocupados e filhos solitários

By Dog Dicas on 11 de outubro de 2010

Creche para cães
Comum na Europa e nos Estados Unidos as creches para cães conquistam os brasileiros (foto: Julián Rodriguez Orihuela / Flickr)

Você sai de casa e ele fica olhando com aquele ar de tristeza ou ansiedade. E apesar de não querer deixar seu cão sozinho sozinho, você não tem escolha, pois precisa trabalhar.

A nossa dica é para você que vive uma situação semelhante: Preparar todas as manhãs uma lancheira, uma bolsa com roupas e esperar o transporte ‘escolar’ chegar já faz parte do cotidiano de donos de cães que trabalham fora e não querem deixar seu melhor amigo sozinho em casa o dia inteiro.

Com origem na Europa e nos Estados Unidos, o serviço de creches para cães, também conhecido como Day Care, já faz parte da realidade de milhares de brasileiros.

O Day Care funciona como uma escola infantil. Um espaço com horários de entrada e saída definidos, monitores, brinquedoteca, local de descanso com almofadas, recreação, banho, escovação de pêlos e dentes, exercícios, piscina e, até mesmo, transporte que busca e deixa o cão em casa.

Nas creches, cães convivem com outros cães (foto: jumping lab)

No primeiro dia de ‘aula’ o proprietário acompanha o cão até a creche para que seja feita a verificação das vacinas e do controle de pulgas e carrapatos do animal, assim como a avaliação de seu temperamento e comportamento em grupo. A separação de cães de diferentes tamanhos varia de creche para creche, assim como a idade mínima para efetuar a matrícula. Mas todas as raças de cães podem frequentar o serviço.

Na maioria das creches o horário de permanência do cão é integral e, para adequar ao horário de trabalho dos donos, existem dois horários de entrada e saída. Caso o proprietário não apareça até o fim do expediente, cobra-se o serviço de hospedagem ou uma diária proporcional, dependendo da creche.

A mensalidade varia de acordo com a quantidade de dias da semana contratados e do local, mas pode-se ter uma base considerando-se 1 salário mínimo por mês para uma freqüência de segunda a sexta-feira e R$ 50,00 para diárias avulsas (exceto feriados e finais de semana). Além disso, o serviço de transporte costuma ser cobrado à parte e o preço também varia.

Além da companhia permanente e das atividades físicas diárias, outra vantagem das creches é ensinar o seu animal a conviver diariamente, de maneira satisfatória, com outros cães, diminuindo assim a agressividade, timidez, medo, tédio e mau comportamento, característicos de cães que crescem isolados.

Para tranqüilizar os proprietários, muitas creches já oferecem uma novidade: o serviço de webcam ao vivo. Os cães podem ser acompanhados por seus ‘pais’, em tempo real, pelo computador, garantindo que o animal está sendo bem cuidado em um ambiente seguro e agradável.

Dica importante
Antes de matricular seu cão numa creche é importante que você faça uma visita ao local e observe os seguintes fatores:

  • Segurança, controle epidemiológico e higiênico do local;
  • Profissionais experientes, treinados e que realmente gostem de cães;
  • Assistência veterinária;
  • Permanência integral dos animais soltos, mas com supervisão;
  • Áreas livres e espaçosas com brinquedos e estruturas em boas condições para recreação e descanso dos animais;
  • Condições e tratamento dos cães no momento da sua visita.

O bocejo é contagioso para os cães

By Fernanda Martins on 30 de novembro de 2009

Filhote bocejando
Os cães bocejam ao verem seus donos bocejarem (foto: David Kaspar / Flickr)

Todo mundo sabe que bocejar perto de outra pessoa faz com que ela também boceje, não é mesmo? Mas você sabia que seu bocejo também faz seu cão bocejar?

Um dos estudos feitos sobre isso inclui os pesquisadores de Birkbeck College, da Universidade de Londres, que sugeriram que este seria um sinal de empatia dos cães com seus donos. O experimento que eles realizaram criaram duas situações:

Na primeira, uma pessoa estranha ao cão sentava em frente a ele e após um primeiro contato visual, bocejava.

Na segunda situação, repetia-se o mesmo procedimento, mas desta vez o estranho apenas abria e fechava a boca, sem bocejar. Segundo o cientista Atsushi Senju, esta foi uma providencia para se certificar de que o cachorro não estava apenas respondendo ao movimento de abrir e fechar a boca.

Os resultados da pesquisa foram que, 21 dos 29 cães testados bocejaram logo após o estranho – em média 1,9 vez. Porém nenhum cão bocejou quando o estranho apenas abria e fechava a boca.

“Cães têm uma capacidade especial de ler a comunicação humana. Respondem quando apontamos e quando sinalizamos”, disse Senju.

Para os pesquisadores, estes resultados são a primeira evidência de que cães têm capacidade de estabelecer empatia com humanos e que esta pode ser a explicação para a longa relação de parceria entre as duas espécies.

Viajando com seu cão de avião

By Fernanda Martins on 16 de novembro de 2009

TAM
As exigências para transporte de animais são diferentes em cada companhia aérea e se informar com antecedência ajuda a evitar surpresas (foto: Jorge Tiago / Flickr)

 

As férias estão chegando e você decide viajar com seu cão. Boa idéia! Porém logo surge uma pergunta: O que é preciso fazer para que tudo dê certo? Alguns cuidados e providências devem ser tomados para que a experiência da viagem seja boa, tanto para você quanto para o seu cão. Vamos às dicas:

Antes de qualquer coisa, certifique-se que o seu cão está em boas condições gerais de saúde e tenha atenção aos seguintes pontos:

  • As cadelas prenhes não podem viajar de avião (algumas companhias chegam a proibir o embarque);
  • Os cães idosos, por serem mais susceptíveis ao estresse, não devem fazer esse tipo de viagem, principalmente se tiverem algum problema de saúde, como problemas cardíacos, ou se não estiverem acostumados a viajar;
  • Filhotes são desaconselhados a viajar antes de completarem o calendário de vacinação pelo risco de contraírem alguma doença e pela exigência do comprovante de vacinação para o embarque;
  • Algumas raças com focinho achatado como pug, bulldog, boxer e shih tzu são mais propensas a terem falta de ar por causa da altitude devido à conformação anatômica das suas vias respiratórias – há casos de cães que morrem nas viagens;
  • Certifique-se sobre os riscos do cão contrair Dirofilaria (verme do coração) no local de destino e, se for o caso, faça a prevenção.

Ao escolher a companhia aérea é importante informar-se sobre as especificações para transporte de animais, pois cada companhia possui suas normas. Algumas permitem que cães com até 10 kg (peso do cão somado com a caixa de transporte) viajem na cabine junto com seu dono, outras só permitem que o cão viaje no compartimento de cargas. Apenas os cães-guia, chamados de animais de serviço, viajam sempre na cabine junto com o dono e algumas companhias nem mesmo exigem uso de focinheira, considerando o treinamento que esses cães têm. As companhias também fornecem as dimensões exatas que a caixa de transporte deve ter, de acordo com o peso do cão. Lembre-se de contatar a companhia aérea com antecedência para reservar o lugar do seu cão, pois há limite máximo de animais por vôo. Quanto ao tipo de vôo, a melhor opção é o vôo direto, sem escalas, principalmente se o cão for viajar com as cargas. Se isto ocorrer, evite os horários mais quentes do dia (em caso de verão) ou os mais frios (em caso de inverno).

A documentação exigida para o deslocamento de animais depende do destino. Para vôos dentro do território nacional, não é necessário GTA (Guia de Trânsito Animal) para cães e gatos. Exige-se apenas o atestado sanitário emitido por um médico veterinário registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária e a comprovação da vacinação contra a raiva, obrigatória para animais com mais de três meses de idade e que deve ter sido aplicada há mais de trinta dias e menos de um ano. A carteira de vacinação contra a raiva deve conter: o nome do laboratório fabricante da vacina, selo da vacina, número do lote ou partida, data de fabricação, data de aplicação e validade da vacina, e ainda carimbo e assinatura do médico veterinário. Para viajar, as vacinas dadas em campanhas de vacinação não são válidas, pois elas não possuem carimbo de um médico veterinário.

Quanto ao tipo de vôo, a melhor opção é o vôo direto, sem escalas, principalmente se o cão for viajar no porão

Para vôos internacionais é importante entrar em contato com o consulado do país de destino para informar-se sobre as exigências em relação à entrada de animais em seu território, uma vez que cada país possui suas próprias regras. Por exemplo, a Austrália é um dos países mais rigorosos quanto à entrada de animais, chegando até mesmo a proibir a entrada de animais provenientes do Brasil alegando não ser um país livre da raiva. Em contrapartida, o EUA é um dos países com menor rigidez quanto a entrada de animais. Para qualquer destino fora do Brasil é necessário um documento chamado CZI (Certificado Zoossanitário Internacional), emitido pelo Serviço Veterinário Oficial do país de origem, com o objetivo de garantir o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional de animais até o país de destino. O CZI é obtido na Unidade do Ministério da Agricultura situada no aeroporto e a documentação e vacinas exigidas variam de acordo com o país. Um detalhe importante é que, para a emissão do CZI, a validade do atestado sanitário dado pelo médico veterinário é de apenas 72 horas. Para mais informações acesse: www.agricultura.gov.br.

Na hora de adquirir a caixa de transporte, atente para o fato de que ela deve ser adequada ao tamanho e peso do cão e se enquadrar nas especificações fornecidas pelas companhias aéreas. Independentemente das dimensões, a caixa de transporte deve:

  • Ter tamanho suficiente para que o animal fique de pé e dê uma volta de 360°;
  • Não ser grande demais, para evitar que o cão seja jogado contra as paredes da caixa em caso de turbulência;
  • Ser feita de material que evite vazamentos de dejetos do animal;
  • Ter abertura em pelo menos três lados para permitir uma boa ventilação;
  • Ter alças fortes, pois a caixa será manipulada pelos funcionários da bagagem;
  • Ter locais fixos para água e comida.

Dica: O cão deve se acostumar com a caixa antes da viagem. Para isso, deixe que ele entre, saia, brinque e coma dentro da caixa. Depois, deixe que ele fique dentro da caixa fechada por curtos períodos ao longo do dia. Estes procedimentos de familiarização do cão com a caixa de transporte diminuirão seu estresse com a viagem e o farão considerar a caixa como um lugar seguro.

Com tudo pronto, chegou a hora do embarque. O que fazer para preparar seu cão para o vôo? Seguem as dicas:

  • O primeiro passo é a identificação do cão, feita através de uma coleira com todos os dados do proprietário, contatos e local de destino;
  • Deixe-o sem comer por pelo menos três horas antes do embarque, para evitar vômitos durante o vôo;
  • Ande com seu cão pelo tempo suficiente para que ele fique cansado e urine ou defeque, assim ele ficará mais relaxado durante a viagem;
  • Colocar dentro da caixa o brinquedo preferido dele, também algo que contenha o seu cheiro (pode ser uma peça de roupa) e uma almofada ou travesseiro;
  • Evite despedidas longas e demoradas, pois deixam o cão mais ansioso durante a viagem;
  • A sedação altera os reflexos e equilíbrio do animal, o que pode ser bastante prejudicial durante o vôo. Ela deve ser evitada e feita somente sob prescrição do médico veterinário, quando necessária.

Agora é só aproveitar.
Boa viagem!

Correr com seu cão: Alguns bons motivos para isso

By Dog Dicas on 16 de novembro de 2009

Cães de corrida
Correr com seu cão ajuda a dar vazão à agressividade  (foto: Liang Liao)

A cada dia, mais pessoas aderem à prática de jogging (ou cooper), que consiste em correr num ritmo moderado e regular. Com o aumento de praticantes, houve também um aumento no número de pessoas que levam seus cães como acompanhantes em suas corridas diárias.

Além de companhia, essa combinação traz diversos outros benefícios, tanto para você, quanto para o seu cão. Existe até uma modalidade oficial famosa, conhecida como Canicross, em que corredores e seus respectivos cães, correm juntos, unidos por uma espécie de coleira presa ao cachorro e à cintura do dono.

Se você gosta de correr, mesmo que eventualmente, conheça alguns bons motivos para levar seu cão com você:

  1. Ter um cão ao seu lado pode deixar a corrida mais prazerosa e menos maçante.
  2. É uma ótima maneira de combater a obesidade (para ambos).
  3. Seu cão não se importa com o que você está vestindo. Ele quer apenas sair com você.
  4. É um bom método para seu cão dar vazão àquela energia acumulada, que muitas vezes aparece em forma de agressividade.
  5. Para o seu cão nunca será tarde demais ou cedo demais para se exercitar. Ele sempre estará pronto para lhe acompanhar.
  6. Assim como as pessoas, cães se desenvolvem com exercícios. O exercício físico regular torna os cães mais felizes, mais saudáveis e mais fortes.
  7. Vai tirá-lo da rotina.
  8. Cães não perdem tempo falando. Eles não querem parar e conversar no meio da corrida. Eles não se importam com quem disse o quê ou a quem. Eles irão, no máximo, querer saber quem fez xixi aonde.
  9. Você não precisa comprar roupa, calçado, ou um iPod para o seu cão correr com você.
  10. É uma excelente oportunidade de socializar seu cachorro, de proporcionar-lhe vivência em novos ambientes e situações e vê-lo em ação nesses lugares.
  11. O entusiasmo de um cão ao ar livre é contagiante. Quando você vir o seu cão correr em campo aberto com o vento na cara, língua para fora e o olhar de alegria desenfreada, sentirá uma vontade incontrolável de se juntar a ele. E ele vai adorar!
  12. Corrida + cão + avistamento de pombos = TURBO!

Seu cão como parte da decoração

By Dog Dicas on 3 de novembro de 2009

Na casa da designer, os pets fazem parte da decoração (foto: Alessandra Okazaki)
Na casa da designer, os pets fazem parte da decoração (foto: Alessandra Okazaki)

Lugar de animal de estimação é no quintal, certo? Errado! Na casa da designer de interiores Maria Cláudia Stephanes, os pets podem andar livremente. Mais do que isso – eles fazem parte da decoração. Esse novo conceito de integração entre os bichos e os ambientes sofisticados transcende as paredes da casa da designer, e também é empregado por ela em seus projetos.

Na sua própria casa, Maria Cláudia privilegiou a mistura de estilos de móveis e objetos, imprimindo um ar contemporâneo e sofisticado à casa. Em meio a tudo isso, o Elvis, bulldog inglês da família, circula livremente. “Elvis se encaixou perfeitamente em nossa decoração. Sempre fiz questão do cachorro branco, por causa da predominância desta cor em minha casa. Quem nos visita diz que o Elvis se parece com uma obra de arte em mármore, tamanha sua interação com o ambiente”, conta Maria Cláudia. Se o branco do Elvis combina com a cor predominante da casa, os pássaros da espécie Lóris servem para colorir os ambientes.

Ao mesmo tempo em que os animais combinam com a casa, alguns elementos decorativos foram pensados para se adaptar a eles, afinal o Elvis solta pêlos brancos e os pássaros, às vezes, fazem sujeira. A solução encontrada por Maria Cláudia foi optar por tecidos laváveis e pisos mais fáceis de limpar. “Utilizamos no sofá uma camurça italiana lavável que está sempre com o aspecto de nova. Além disso, não utilizamos em nosso piso o carpet; e sim o mármore e a madeira, pois além de serem de fácil limpeza e antialérgicos, eles são mais higiênicos para quem possui animais dentro de casa”, explica Maria Cláudia.

Maria Cláudia e Elvis, seu Bulldog Inglês (foto: Alessandra Okazaki)
Maria Cláudia e Elvis, seu Bulldog Inglês (foto: Alessandra Okazaki)

Toda essa preocupação com os animais compensa? Maria Cláudia é taxativa “o Elvis foi um presente para nossa família, ele não nos dá nenhum trabalho, mas sim muita alegria”. Para as crianças, a convivência é saudável, um dos filhos de Maria Cláudia, por exemplo, tinha muito medo de dormir sozinho, o que foi facilmente resolvido com a companhia do amigo cão a noite.

Sobre a designer
Com uma linguagem contemporânea, Maria Cláudia abusa das misturas: o novo e o antigo, as linhas retas combinadas com as orgânicas, o uso da tecnologia com a releitura de peças clássicas. “Procuro sempre ser eclética dentro de uma vanguarda que seja realista e que se identifique com o cliente”, explica.

“A partir do momento que o perfil do cliente é definido, assim como seu estilo de vida, começo um minucioso trabalho de concepção. Minha proposta é realizar projetos esteticamente agradáveis, inovadores, acolhedores e, ao mesmo tempo, funcionais”, conclui Maria Cláudia.

3 regras para a escolha do nome do seu cão

By Dog Dicas on 19 de outubro de 2009

Filhote cachorro
O nome de um cão será pronunciado cerca de 35.000 vezes ao longo da vida (foto: Hungriger Hugo / Flickr)

Esqueça qualquer palavra de comando. A palavra mais importante na vida do seu cão é o seu próprio nome.

Dentre os vários sons emitidos por nós, o nome é o código fonético único, utilizado para identificar o alerta da sua atenção. Seu cão será capaz de detectar sua pronúncia, mesmo em meio aos mais diversos ruídos e sons. E isso será importante, pois você dirá seu nome várias vezes.

Ao longo da vida, um cão é chamado aproximadamente 35.000 vezes. Pense nisso quando for escolher um nome para ele. Você gostaria de ser chamado de ‘Fofucho’ por mais de 10 anos?

Então seguem aqui, 3 regras fundamentais para a escolha de um bom nome.

1. Escolha um nome curto (uma ou duas sílabas)

Um nome curto é mais fácil para o seu cão aprender e lembrar. Quanto mais curto o nome, mais fácil a resposta do seu cachorro. Nomes como ‘Skip’ ou ‘Rock’ são uma boa escolha. São simples, curtos e fáceis para seu cão reconhecer.

Porém se você prefere um nome um pouco maior, vá em frente. Mas evite a todo custo nomes com mais de 3 sílabas. Lembre-se ‘Worcestershire’ pode parecer imponente, mas além de longo e difícil, fará você perder um tempo enorme e valioso até conseguir pronunciá-lo, dando muita margem para dispersão.

2. Não utilize um nome que se pareça com palavras de repreensão

Um cão reconhece seu nome pelo final da palavra. Então se o nome do seu cão for ‘Anão’, ‘João’ ou ‘Tião’, a confusão com a palavra ‘não’ será inevitável. Assim, seu cão associará o chamado do seu nome a uma situação de negação, tensão ou impedimento. O que não é bom.

Também é necessário cuidado com nomes que se pareçam com comandos, como por exemplo ‘senta’, ‘deita’, ‘pega’, etc. Ou ainda, com palavras muito comuns, o que fará seu cão perder o estalo da resposta pela quantidade de vezes em que o som do seu nome foi emitido em vão.

3. Não utilize um nome que ridicularize o seu cão

Não faça as pessoas julgarem seu cão. Alguns proprietários não consideram a importância dessa regra. Mas se as pessoas ouvirem você chamar o seu cão pelo nome de ‘Boboca’, imediatamente farão um julgamento inconsciente sobre a personalidade dele. E apesar do cão não entender o significado da palavra ‘Boboca’, certamente entenderá o sentimento de ridicularização sobre ele.

Lembre-se: É preciso que além de entendê-lo como um chamado particular, o cão goste do seu nome e das consequências de sua pronúncia.

Depois de ter escolhido o nome, uma boa dica é testá-lo. Experimente-o por um dia ou dois. Você saberá imediatamente se é um nome sustentável, ou não.

Alimentação e nutrição do cão

By Fernanda Martins on 19 de outubro de 2009

Quem nunca ficou tentado em dividir a comida com seu cão? Essa vontade sempre aparece quando vemos aqueles olhos pedintes. Mas cuidado! Os cães possuem características metabólicas e fisiológicas próprias e reagem de maneira diferente aos alimentos que nós consumimos. Um exemplo de efeitos nocivos causados por nossos alimentos nos cães é o chocolate. Ele contém uma substância chamada Teobromina (composto da família da cafeína) que, no cão, pode causar intoxicação ou até mesmo matá-lo.

A alimentação tem influência direta nos cães, agindo de forma diferente, em cada etapa da sua vida. Vamos a elas:

Para os filhotes é de extrema importância a ingestão de colostro nas primeiras 24 horas de vida. Ele contém os anticorpos maternos que os protegerão contra infecções nas suas primeiras semanas de vida. Os filhotes devem mamar de quatro a seis vezes por dia. Com três a quatro semanas eles já começam a se interessar por alimento sólido e iniciam o desmame. Atenção pois o desmame não deve ser feito antes de completarem 40 dias de vida. Devido ao seu desenvolvimento acelerado, os filhotes possuem aproximadamente o dobro das necessidades energéticas de um adulto. Também precisam de mais proteínas, e, segundo a Association of American Feed Control Officials (AAFCO), em condições normais não se deve oferecer uma dieta com quantidades excessivas de cálcio e fósforo, pois as rações comerciais para filhotes já contém a quantidade necessária desses elementos.

Para os filhotes a dica é que, nos seis primeiros meses, os cãezinhos precisam de três a quatro refeições por dia, pois é nesse período que ocorre o crescimento mais rápido e aumentam as necessidades de nutrientes e energia. A partir dos seis meses, as necessidades diminuem à medida que o crescimento se torna mais lento, e apenas duas refeições por dia são suficientes.

O adulto necessita de uma dieta equilibrada e nutricionalmente completa para suprir suas necessidades diárias (dieta de manutenção). O alimento, ração ou comida caseira, deve ser balanceado para que não haja risco de obesidade ou deficiência de algum elemento.

Ração comercial (foto: stock.xchng)
Ração comercial (foto: stock.xchng)

A dica mais importante para os adultos é observar a quantidade de ração que deve ser consumida diariamente, seguindo a recomendação do fabricante fornecida na embalagem, de acordo com a raça ou tamanho do cão. Se o alimento fica disponível ao cão durante todo o dia, é mais difícil saber precisamente o quanto está sendo ingerido. Nos casos de acesso livre à comida, alguns cães podem ficar obesos, e outros podem ficar subnutridos, principalmente se houver relações de competição e/ou dominância com outros cães no mesmo ambiente.

No animal idoso a taxa metabólica é menor e as necessidades energéticas diminuem cerca de 30 a 40%. Nessa fase, o alimento deve ser de fácil digestão e com proteínas de alta qualidade. Existem no mercado diversos tipos de rações específicas que atendem todas as exigências dessa faixa etária. Se houver alguma enfermidade, uma ração terapêutica deve ser fornecida.

Para os idosos as dicas mais importantes são: prevenir a obesidade usando um esquema de alimentação em quantidades controladas; estabelecer exercícios moderados e regulares; e ter cuidado maior com os dentes e gengivas.

Situações especiais da vida do cão:

Gestação: nessa fase devem ser oferecidas refeições com alta digestibilidade, ricas em energia e nutrientes. Vale lembrar a importância de não superalimentar as cadelas prenhes, pois excesso de comida pode gerar filhotes pesados e problemas na hora do parto. O acréscimo de peso ao final da gestação deve ser de 15-25%. Após o parto a cadela deve ter 5-10% além do seu peso normal, para passar pelo desafio da amamentação sem que haja perda acentuada de peso. A dica para a gestação é que, até a quinta ou sexta semana não se deve aumentar a quantidade de comida, e no fim da gestação, a cadela deve comer várias pequenas porções ao longo do dia, uma vez que os fetos já estão grandes e ocupam bastante espaço na cavidade abdominal. Não estranhe se a cadela só quiser se alimentar 12 horas após o parto, este é um comportamento normal.

Amamentação: o fator nutricional mais importante é um suporte energético adequado para que haja produção suficiente de leite sem acarretar grande perda de peso e, ingestão de água para assegurar o volume de leite produzido. A dica durante a lactação é oferecer uma quantidade duas a três vezes maior de alimento para suprir o aumento da necessidade energética. Nesse período a dieta deve ser rica em nutrientes e altamente digestiva. O alimento deve ser oferecido várias vezes ao dia, ou deixar que a cadela tenha acesso livre à comida. Quando os filhotes começarem a comer alimentos sólidos, a quantidade de comida oferecida à mãe pode ser gradualmente reduzida.

No dia-a-dia apressado em que vivemos uma boa opção de alimentação para os cães são as rações comerciais, pois contém os nutrientes necessários nas quantidades corretas, além de serem muito práticas. Atualmente no mercado pet existem vários tipos de rações para diversas finalidades e fases da vida do cão, até mesmo para aqueles que precisam de dietas especiais, como nos casos de alergias alimentares ou problemas hepáticos e cardíacos. Para o cão, a hora da alimentação é um momento de socialização uma vez que seus ancestrais caçavam e se alimentavam em grupo. Aproveite esse momento para aumentar e melhorar a interação e amizade com seu cão. Lembrando que os petiscos e “agradinhos” devem ser específicos para cães e que não podem ser oferecidos em excesso e sim como recompensa!

O testamento de um cão

By Felipe Lopes on 18 de outubro de 2009

Boxer e dono
O testamento de um cão (foto: Brian Talbot / Flickr)

 

“Minhas posses materiais são poucas e eu deixo tudo para você…

Uma coleira mastigada em uma das pontas, faltando dois botões, uma desajeitada cama de cachorro e uma vasilha de água que se encontra rachada na borda.

Deixo para você a metade de uma bola de borracha, uma boneca rasgada que você vai encontrar debaixo da geladeira, um ratinho de borracha sem apito que está debaixo do fogão da cozinha e uma porção de ossos enterrados no canteiro de rosas e sob o assoalho da minha casinha.

Além disso, eu deixo para você a memória… que aliás são muitas.

Deixo para você a memória de dois enormes e meigos olhos, de uma caudinha curta e espetada, de um nariz molhado e de choradeira atrás da porta.

Deixo para você uma mancha no tapete da sala de estar junto à janela, quando muitas vezes eu me apropriava daquele lugar, como se fosse meu, e me enrolava feito uma bolinha para pegar um pouco de sol.

Deixo para você um tapete esfarrapado em frente da TV, o qual nunca foi consertado com o tipo de linha certa… isso é verdade. Eu o mastiguei todinho, quando ainda tinha cinco meses de idade, lembra?

Deixo para você um buraco que fiz no jardim perto da varanda da frente, onde eu enfiava a cara naqueles dias quentes. Ele deve estar cheio de folhas e por isso talvez você tenha dificuldades em encontrá-lo. Sinto muito.

Deixo também só para você, o barulho que eu fazia ao correr, quando íamos sair para passear.

Deixo ainda, a lembrança de vários momentos pelas manhãs, quando eu lhe acordava pulando em cima da cama, e você me colocava de volta no chão.

Recordo-me das suas risadas, porque eu ficava magro e engraçado depois do banho.

Deixo-lhe como herança minha devoção, minha simpatia, meu apoio quando as coisas não iam bem, meus latidos quando você chegava… e minha frustração quando você brigava comigo.

Eu sei que nunca fui à igreja, mas mesmo sem haver falado sequer uma palavra em toda a minha vida, deixo para você meu exemplo de paciência, amor e compreensão.

Nunca esquecerei de você…”
(autoria sugerida: Frank Reichstein)

Pulgas, um pouco sobre o inimigo

By Dog Dicas on 12 de outubro de 2009

Parasitas que se alimentam do sangue do hospedeiro, as pulgas já foram listadas em cerca de 2 mil espécies, sendo quatro delas mais comuns na área urbana: a do cão, a do gato, a do rato e a do homem. Ironicamente é a Ctenocephalides felis – a pulga de gato – a responsável por mais de 90% dos casos com cães.

Microscopia eletrônica de uma pulga (foto: reprodução / Wikipedia)
Microscopia eletrônica de uma pulga (foto: reprodução / Wikipedia)

Uma pulga salta até 30 cm de altura e tem uma espantosa velocidade de reprodução. Isso faz do combate à elas, uma guerra. Eliminar as que estão no corpo do animal não resolve o problema pois 95% estão espalhadas pelo ambiente em forma de larvas, ovos e pupas.

Ao caírem no chão, os ovos da pulga eclodem em até 10 dias, de onde saem larvas que entram nos carpetes, cobertores e pisos, se alimentando de restos orgânicos e fezes de pulgas adultas.

Entre 5 e 11 dias formam um casulo e em condições de temperatura e umidade adequadas, se transformam em pulgas adultas em apenas 5 dias (elas aguentam até 140 dias no casulo).

O ciclo de vida de uma pulga se completa em 3 a 4 semanas, com pulgas vivendo no animal por mais de 3 meses. Cada fêmea produz em média 20 ovos por dia durante 21 dias seguidos (420 ovos!).

Se este ciclo não é interrompido, torna-se uma séria ameaça à saúde, podendo causar dermatites, anemia, peste bubônica, stress, alergias e outros males. Se ingeridas acidentalmente, levam para o intestino a forma infectante do Dipylidium caninum, verme semelhante à Tênia (‘solitária’ do homem).

Felizmente, existe um verdadeiro arsenal disponível para quem precisa matar ou repelir pulgas, dependendo do grau de infestação, dos tipos de ambientes, número e condições dos animais, etc. Em todos os casos, a consulta ao seu médico veterinário é fundamental.

Lembre-se que a melhor profilaxia é manter o cão em boas condições de saúde.


Com colaboração de Breno Corrêa

Lassie – a Collie popstar

By Dog Dicas on 6 de outubro de 2009

Lassie
Lassie, em filmagens na Flórida para a série de TV em 1965 (foto: State Archive of Florida)

Lassie é o personagem canino que mais fez sucesso na mídia em todo mundo. Para quem não sabe, se tratava de uma carismática e inteligente collie, que salvava a todos do perigo. Lassie foi criada pelo autor anglo-britânico Eric Knight no conto ‘Lassie Come-Home’, publicado no Saturday Evening Post em 1938 e como romance em 1940 (no Brasil, ‘A força do coração’).

Na estória, um menino possui uma collie excepcionalmente bela e leal, mas que é vendida a um nobre quando a família enfrenta graves dificuldades econômicas. Ambos sofrem com a separação, acentuada quando o novo proprietário a leva para centenas de quilômetros de distância. Mas Lassie consegue escapar e volta para o menino.

O livro foi adaptado para o cinema em 1943 e co-estrelado por Roddy McDowall e Elizabeth Taylor, respectivamente com quinze e nove anos de idade. O filme foi um sucesso e teve uma resposta favorável da crítica, o que fez a MGM produzir, nos anos seguintes, novos filmes com Lassie.

Na TV sua carreira teve início em 1954 em uma série no canal CBS (EUA), mas ao contrário do livro e dos filmes criados na Grã-Bretanha, a série de televisão norte-americana trouxe Lassie para uma fazenda nos Estados Unidos dividindo a cena com mais de uma criança. Posteriormente com trabalhadores florestais adultos e, finalmente, com crianças de um lar para crianças com problemas.

A série durou até 1974 com a marca de 588 episódios e ganhou dois prêmios Emmy. Mas as aparições de Lassie continuaram em filmes, séries, livros e comerciais por mais de 50 anos.

O primeiro cão a estrelar o papel de Lassie foi “Pal”, um collie treinado pelo Studio Dog Training School (posteriormente por Frank Freeman, futuro treinador de Benji).

Curiosamente, todos os cães que interpretaram Lassie eram machos. Na verdade, Lassie personagem nunca foi representada por uma fêmea. Os estúdios alegavam que a fêmea perde seu manto uma vez por ano e que o tamanho maior do macho era mais adequado para dividir as cenas com atores infantis.

Para perpetuar o porte e a pelagem de Lassie, Pal foi criado com fêmeas selecionadas e o uso de um cão da linhagem direta de Pal para interpretar a heróica collie é uma exigência dos fãs. Além de Pal, oito gerações de seus descendentes também interpretaram Lassie.

Algumas curiosidades sobre Lassie:

  • O desenho das labaredas e do grande avental branco do manto são registrados juridicamente;
  • Lassie é um dos três animais com uma estrela na calçada da Fama – ao lado de Rin Tin Tin e Strongheart. Além disso foi eleita o animal mais popular do cinema com 54% dos votos contra 22% do porquinho Baby e 11% da coruja Hedwig, de Harry Potter;
  • Em 2005 um remake do original ‘Lassie Come Home’ foi produzido no Reino Unido com Peter O’Toole e Samantha Morton;
  • Lassie continua a fazer aparições pessoais, bem como possui uma linha de comercialização de alimentos para animais e um programa de TV chamado “Lassie’s Pet Vet”, nos Estados Unidos.

Enterrando ossos

By Dog Dicas on 28 de setembro de 2009

Cão enterrando ossos
Cão com osso – um comportamento ancestral (foto: Carrie Cizauskas)

Apesar da domesticação, o cão continua a ser o mesmo carnívoro que seus parentes selvagens (lobos e chacais) são, conservando diversos instintos de seus ancestrais, como enterrar ossos quando saciados. Os lobos pegavam a presa, comiam parte dela e depois enterravam o que restava para se alimentar novamente quando sentissem fome.

Dos alimentos enterrados, eles ainda retiravam nutrientes para o seu crescimento e manutenção, pois ossos e cartilagens possuem cálcio, mineral necessário para a formação dos dentes, ossificação, crescimento, atividade muscular, reprodução, etc.

Os cães domésticos não enterram mais comida, mas ainda escondem e enterram seus ossos e pertences. Isso pode ser visto também quando eles guardam seus objetos pessoais, como brinquedos e roupas.

Embora seja natural para o cão enterrar ossos, muitos proprietários não o permitem já que em alguns casos isso danifica seu jardim, ou área de lazer, além de aumentar a agressividade do cão na proteção do local onde os escondeu. Uma criança, por exemplo, pode ser atacada simplesmente por chegar próximo a área protegida.

Uma dica para quem quer preservar o seu jardim: se seu cachorro adora fazer buracos para enterrar ossos ou se refrescar, construa um pequeno tanque de areia em uma parte isolada. Assim ele pode cavar a vontade sem acabar com a sua grama.

Você sabe o que é um pedigree?

By Dog Dicas on 23 de setembro de 2009

Pedigree
Modelo de pedigree emitido pela CBKC – o pedigree é a única garantia de que seu cão pertence a uma determinada linhagem (foto: José Reynaldo da Fonseca)

Pedigree é o certificado de registro (CR) de um animal doméstico, que apresenta suas características genéticas básicas de acordo com a raça, variedade e pelagem (cor e tipo) além da árvore genealógica do animal até a terceira geração.

A palavra pedigree originou-se do francês antigo ‘pied de grue’ (pé de grou), pois o grou deixa uma pegada com três traços para frente e um para trás, semelhante a composição dos genealogistas para representar um registro de ancestralidade nos livros de linhagem.

Inicialmente o pedigree era usado para definir a genealogia de seres humanos, mas a partir de 1.608 começou a ser utilizado para registrar a linhagem de animais.

Atualmente o pedigree é a única garantia de que seu cão pertence a uma determinada linhagem, onde deverão ser registrados seus títulos (se houver), ascendência, linha de sangue ou de criação e demais características. Ele é o documento que deverá ser consultado quando você desejar cruzar seu cão, pois evitará consanguinidade. Além disso, para participação em exposições, o pedigree é obrigatório.

Cães com pedigree são mais caros, porém o pedigree custa muito menos do que alguns maus criadores divulgam e atualmente, para um filhote registrado até noventa (90) dias, o preço está em torno de R$ 30,00 (trinta reais).

Para obter um pedigree é necessário que os pais também o tenham e que o dono da fêmea possua um canil registrado. O documento também serve como título de propriedade.

Para mais informações sobre pedigree e como obtê-lo, entre em contato com a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia).

Tributo a um cão

By Dog Dicas on 24 de agosto de 2009

Monumento George G. Vest
Monumento em homenagem a George G. Vest, construído em 1958, em frente ao tribunal do Condado de Johnson, na cidade de Warrensburg, Missouri, Estados Unidos (foto: reprodução / Wikipedia)

“O mais altruísta dos amigos que um homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca o abandona e nunca mostra ingratidão ou deslealdade é o cão.”

“Senhores jurados, o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente. Quando só ele estiver ao lado de seu dono, ele beijará a mão que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que aparecem nos encontros com a violência do mundo. Ele guarda o sono de seu pobre dono como se fosse um príncipe. Quando a riqueza desaparece e a reputação se despeça, ele é constante em seu amor como o Sol na sua jornada através do firmamento.

Se a fortuna arrasta o dono para o exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel pede o privilégio maior de acompanhá-lo contra o perigo, para lutar contra seus inimigos. E quando a última cena se apresenta, a morte o leva em seus braços e seu corpo é deixado na laje fria, não importa que todos os amigos sigam seu caminho: lá ao lado de sua sepultura se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes mas em atenta observação, fé e confiança mesmo à morte”.


Este tributo foi apresentado ao júri pelo ex-senador americano George G. Vest (então advogado), que representou o proprietário de um cão morto a tiros, propositalmente, pelo seu vizinho. O fato ocorreu a um século na cidade de Warrensburg, Missouri, Estados Unidos. O senador ganhou o caso e hoje existe um monumento do cão na cidade e seu discurso está escrito na entrada do tribunal de justiça.

Cães e donos – pesquisas americanas

By Dog Dicas on 8 de agosto de 2009

  • 51% dos cães e gatos domésticos têm nomes humanos;
  • 70% dos donos de cães esperam que seu cachorro o alivie em momentos de depressão / tristeza, comparado com apenas 31% dos donos de gatos;
  • 27% dos donos de cães já tiraram fotos do seu animal com Papai Noel ou o Coelhinho da Páscoa;
  • 61% dos donos de cães dizem que cuidar de um cão satisfaz suas necessidades de ter um filho;
  • 48% das mulheres donas de cães contam mais com o afeto dos seus animais do que com o do seus maridos ou filhos.

São bernardo – salvadores sim, mas sem barril

By Dog Dicas on 5 de agosto de 2009

São Bernardo
São Bernardos não usavam barril (foto: Elaine Ashton / Flickr)

A imagem de salvador de viajantes dos cães são bernardo surgiu na Suíça em meados do século XVIII. Foi em Valais, na ‘Pousada do Grande São Bernardo‘, um monastério localizado num dos pontos mais altos das montanhas e passagem obrigatória para os viajantes que cruzavam os Alpes.

Os monges que adestravam os cães como auxiliares em trabalhos domésticos começaram a treiná-los também para guiar os viajantes e buscar vítimas soterradas por avalanches.

Apesar de realmente serem cães de salvamento (ou cães de resgate), os monges negam que qualquer São Bernardo tenha carregado barris em torno do pescoço (freqüentemente vistos nas ilustrações e desenhos animados). Eles acreditam que a origem da imagem do barril é fruto de pinturas da época, mantidas para os turistas. Em especial, uma de 1820 feita por Edwin Landseer

A estratégia de salvamento utilizada pelos São Bernardos envolvia até 4 animais simultaneamente: dois deitavam lado a lado com a pessoa para mantê-la aquecida e um terceiro lambia sua face, tentando reanimá-la, enquanto o quarto cão retornava ao monastério para buscar ajuda.

O mais conhecido desses cães chamava-se Barry, que salvou entre 40 e 100 pessoas durante sua vida.

Um monumento à Barry foi erguido e ele ainda pode ser visto, empalhado, no Museu de História Natural de Berna.

Quantos cães são necessários para trocar uma lâmpada?

By Dog Dicas on 2 de agosto de 2009

Golden Retriever:
O sol está brilhando, o dia mal começou, temos toda a vida pela frente e você está enfiado dentro de casa preocupado com uma lâmpada?

Border Collie:
Apenas um. Eu vou trocar a lâmpada, o interruptor e toda a fiação que estiver com problemas.

Dachshund:
Eu não consigo alcançar essa lâmpada idiota!

Beagle:
É mais confortável dormir no escuro.

Poodle Toy:
Deixa comigo, eu vou bater uma linha pro Border Collie e ele resolve tudo. Quando ele terminar de trocar a fiação, minhas unhas já vão ter secado.

Rottweiler:
Vai encarar? Vem me fazer trocar!

Old English Sheep Dog:
Lâmpada? Lamento, mas não estou vendo nenhuma lâmpada.

Pug:
Hm… dois. Ou talvez um. Não… pensando melhor, dois! Está bem assim?

Shi-tzu:
Meu bem, me poupe. Deixe a criadagem cuidar disso.

Labrador:
Eu, eu, eu, por favor! Deixa eu trocar a lâmpada! Posso? Posso? Hein?

Malamute do Alasca:
Deixa que o Border Collie troca. Enquanto isso, você pode me dar comida.

Cocker Spaniel:
Trocar lâmpada pra quê? Eu não preciso de luz pra fazer xixi no carpete.

Irish Wolfhound:
Será que não dá pra arrumar outro pra fazer isso? Estou de ressaca…

Greyhound:
Essa lâmpada não se mexe. Esquece!

Afghan Hound:
Lâmpada? Que lâmpada?

Bouvier:
Aquilo que eu acabei de comer era uma lâmpada?

Pastor Alemão:
Eu tomo conta da lâmpada enquanto você decide. Não cheguem perto!

Jack Russell Terrier:
Eu vou alcançar! Eu sei que vou conseguir alcançar! Só mais vinte pulos e ela vai ser minha, só minha!

Mastiff:
Não tenho medo de escuro.

Poodle Standard:
Eu treinei meus humanos para fazerem isso.

Basset Hound:
zzzZZZzzzZZZzzz…

Cães na guerra

By Dog Dicas on 29 de julho de 2009

Rexo
Rexo – cão militar ou MWD (foto: Beverly & Pack / Flickr)

 

  • Cães-de-guerra são relatados entre os egípcios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e Alexandre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas legiões, cobertos de couro e portando fogo em recipientes de bronze para incendiar acampamentos inimigos
  • No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V da França;
  • Os conquistadores usaram cães no aniquilamento dos impérios inca e asteca. Os índios dos EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na captura de invasores e como fonte de alimento;
  • Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados 400.000 pastores alemães. A Alemanha os incorporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no início da guerra (em clara vantagem contra os cerca de 250 cães sanitários da França) e anexou mais 35.000;
  • Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na Europa e até na África;
  • A União Soviética utilizou 40.000 cães ‘suicidas’, armados com bombas para conter o avanço da divisão Panzer alemã;
  • Os pastores alemães, na Itália se destacaram como cães pára-quedistas;
  • Como muitas mensagens eram interceptadas, o yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso tiveram início o uso de ‘cães de ligação’ que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta;
  • As Forças Armadas Americanas classificaram como ‘heróis anônimos’ os 281 cães mortos na Guerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.

Spaniel – o que significa?

By Dog Dicas on 24 de julho de 2009

Cocker spaniel
Um english springer spaniel em ação (foto: Xan Latta / Flickr)

Os spaniels são um grupo de cães de caça de pêlo sedoso (liso ou ondulado) e longas orelhas. Sua função é, pelo faro, encontrar e ‘desalojar’ aves selvagens como patos, gansos, galinhas e codornas para que o caçador possa abatê-la em pleno vôo*.

Assim que o caçador abate a ave, sua tarefa passa a ser a de procurá-la e trazê-la de volta.

Na idade média os spaniels eram utilizados na falcoaria, desalojando a caça para que o falcão a abatesse. Com o invento das armas de fogo o falcão perdeu sua função, mas os spaniels não.

Não se sabe ao certo a origem da palavra ‘spaniel’. Alguns acreditam ser uma referência à Espanha (de fato há registros deles em toda Península Ibérica, porém, em datas anteriores ao nome ‘Espanha’). Outros acreditam ser uma referência à palavra celta ‘spain’, que quer dizer ‘coelho’, sugerindo uma alternativa à sua função.

Algumas raças de spaniels: cocker spaniel inglês, field spaniel, sussex spaniel, english water spaniel, cocker spaniel americano e springer spaniel inglês.

Spaniels são bastante inteligentes, afetuosos, e obedientes. Qualidades que combinadas com sua beleza, lhe tornam muito desejados como cães de companhia.


(*) Grupo de raças número 8, conforme reconhecimento da Fédération Cynologique Internationale (FCI), Clube Português de Canicultura (CPC) e Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC).

Terrier – o que significa?

By Dog Dicas on 22 de julho de 2009

Bull terrier
Terriers eram usados para caçar ratos sob a terra e competiam em eventos de extermínio (foto: me’nthedogs / Flickr)

Bravos, resistentes e com forte e energética personalidade. Terriers se refere a um grupo de raças de cães produzidos para caça e matança (diferente dos retrievers, que foram produzidos para a recuperação da caça abatida).

Sua origem remonta as ilhas britânicas onde eram usados para caçar raposas, fuinhas, e ratos sob a terra (a palavra terrier vem do Francês Médio ‘terrier’ e anteriormente do latim, ‘terra’), chegando a competir em eventos de extermínio de poços de ratos onde o cão mais rápido em matar os roedores vencia.

Existe o registro de uma bull terrier chamada Jenny Lind que foi desafiada a matar quinhentos ratos em menos de três horas. Ela completou o trabalho em uma hora e trinta e seis segundos (!).

Hoje, contudo, a maioria dos terriers são utilizados como cães de companhia. São leais e afetuosos com seus donos mas sua personalidade forte exige pulso firme.

Os terriers podem ser divididos em grupos de caça ou de trabalho, show terriers, toys (yorkshire) e fighting (bull terrier, pit bull terrier, etc).

Destaque para o terrier brasileiro, resultado da cruza entre cães europeus (trazidos para o Brasil pelos jovens que voltavam de seus estudos na Europa) e os cães nacionais.