Casinha anti-ruídos para cães com medo de fogos de artifício

By Dog Dicas on 11 de novembro de 2010

A Quiet Kennel, da Prestige Pets, promete acabar com os transtornos sonoros (foto: Prestige Pets)

Com a proximidade das festividades do final do ano e, conseqüentemente, os fogos de artifício, uma invenção promete ser a solução: a casa de cachorro à prova de som.

Recentemente criada pela britânica Natalie Ellis, da Prestige Pets, além das paredes que barram o som, a casinha também possui uma porta construída com camadas de policarbonato, o que impede o barulho de entrar.

Para barrar o som a casa precisa ficar com a porta fechada, mas se engana quem pensar que o animal ficará sufocado dentro da invenção, pois Natalie criou um sistema automático de ventilação que é ativado assim que o animal entra no ambiente.

O custo para acabar com o medo e o estresse causado pelos fogos de artifícios em alguns cães é um pouco salgado (cerca de R$ 1.300,00), mas quem tiver interesse em adquirir o produto pode encontrar mais informações aqui.

Cachorro na cama, pode?

By Dog Dicas on 8 de novembro de 2010

Cachorro na cama
Especialistas não recomendam cães na cama dos donos  (foto: Vincent Garcia / Flickr)

O dilema de dividir ou não a cama com seu cão atormenta muitos proprietários, que, na maioria das vezes, geram esse hábito nos animais enquanto ainda filhotes e precisam de ajuda para subir na cama. Contudo, o ato de carinho pode se tornar um problema com o passar do tempo. Mas, afinal, é certo que os proprietários dividam a cama com seu animal?

Segundo a pesquisa Radar Pet, realizada em 2010 pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), 55% dos cães brasileiros passam a noite dentro de casa, dos quais 23% ficam no quarto dos proprietários e 12% têm seu próprio quarto. Os demais 11% passam a noite na sala e apenas 9% dorme no banheiro ou na lavanderia.

Apesar do resultado da pesquisa, para muitos especialistas não é recomendado que os cães, assim como acontece com as crianças, durmam na mesma cama que os ‘pais’. A medida serve para evitar, principalmente, a possessividade, carência e até mesmo a agressividade do animal quando alguém se aproxima de seu dono. Além disso, dormir junto com o cão pode ser prejudicial se o animal não estiver devidamente higienizado.

Para aqueles que não abrem mão da companhia do cão na hora do sono, as recomendações são vermifugação e vacinação do animal em dia; higiene das patas antes de colocá-lo na cama (pode-se até utilizar um secador após lavar as patas para evitar que fiquem úmidas) e troca diária de lençóis e fronhas.

 dormir junto com o cão pode ser prejudicial se o animal não estiver devidamente higienizado

Já para os proprietários que querem abandonar o costume, a tarefa é um pouco mais difícil, mas não impossível. Seguem as dicas: A primeira coisa a se fazer é escolher uma cama confortável e ideal para o tamanho do animal. Em segundo lugar, não permita mais que o cão suba na sua cama e, caso o faça, você deve retirá-lo imediatamente e repetir a ação sempre que o animal insistir.

Uma orientação para facilitar a separação entre o dono e o cão na hora de dormir é passear todos os dias com o cão antes de dormir com o objetivo de cansá-lo, para que ele adormeça facilmente. E finalmente, conduzir o cão até a nova cama dele, tirando-o do seu colchão caso volte a subir.

Para ajudar o cão a se acostumar com o novo local de descanso, a dica é colocar a cama dele no ambiente onde ele está acostumado a dormir (no quarto ou na sala, por exemplo), deitar-se ao lado dela, chamar o animal pelo nome, usando comandos como ‘cama’, ‘senta’, ‘deita’ e ‘fica’ (recompensando-o sempre que acertar) e acariciar o cão até que ele relaxe e adormeça.

A tarefa pode ser um pouco cansativa, sim, mas especialistas garantem que o cão logo assimila o novo espaço para dormir e o resultado aparece em até uma semana.

Latidos excessivos: existe solução?

By Dog Dicas on 3 de novembro de 2010

Cão latindo
Latidos demasiados podem incomodar as pessoas e deixar o próprio cão ansioso e estressado (foto: Pedro Moura Pinheiro / Flickr)

O que fazer quando o cão late muito, incomoda os vizinhos e causa uma série de transtornos ao dono, como ameaças e brigas? Primeiramente, vale lembrar que latir é uma condição natural do cão (o seu modo de comunicação), por isso as ações acerca desse assunto apresentadas aqui têm a intenção de amenizar os latidos excessivos, mas jamais de eliminá-los.

Latir é saudável para o cão, exceto quando este comportamento é demasiado e acaba por incomodar as pessoas e deixar o próprio animal num quadro de ansiedade e estresse. Segundo especialistas, além de ser muito comum, a situação muitas vezes é culpa do próprio dono que, para fazer o cão parar de latir, acaba cedendo e dando o que o cão quer. Assim, o animal logo percebe que quando late seu problema é resolvido e, inconscientemente, os proprietários acabam ‘treinando’ o cão para latir sempre que quiser alguma coisa.

O primeiro passo para resolver o problema de um cachorro que late muito é, sem dúvida, descobrir a causa dos excessos para, posteriormente, iniciar as medidas. Alguns cães latem demais para chamar a atenção, pedir carinho, proteger o território, por ciúmes, excesso de estímulos, condicionamento (latir quando tocam a campainha, por exemplo), tédio, solidão e, até mesmo, depressão. Por isso, é fundamental que se procure um médico veterinário que o ajudará a identificar a causa. Uma vez identificada, você pode por em prática algumas dicas para resolver o problema:

1. Se possível, elimine a fonte que estimula os latidos (se seu cão late muito quando vê pessoas, coloque uma barreira visual entre ele e a área externa, como, por exemplo, insulfilme ou placas de madeira);

2. Faça com que sua saída e chegada em casa seja algo natural para o cão. Para tanto, não faça ‘festa’ com o cão imediatamente quando retornar para casa. Ignore-o a princípio e, passada a euforia, faça carinho e lhe dê atenção;

3. Não dê atenção ao cão até que ele pare de latir excessivamente; espere que silencie e se acalme e, somente então, atenda-o.

4. Para que o cão não fique entediado com o silêncio, experimente deixar o rádio ligado quando você sai de casa (hoje em dia existem no mercado pet, CDs com músicas que relaxam e acalmam os cães);

5. Exercite o animal diariamente com passeios e brincadeiras. Além de ajudá-lo a gastar as energias acumuladas durante o dia, as atividades físicas ajudam a combater e aliviar o estresse, além de trazerem inúmeros benefícios à saúde do cão;

6. Crie situações em que seu cão latiria em excesso (como, por exemplo, o toque do telefone ou da campainha) e repreenda-o, imediatamente, pelo mau comportamento. Mas não esqueça de agradá-lo sempre que fizer algo correto;

7. Preste atenção a outras formas de comunicação utilizadas pelo cão e, quando esses sinais aparecem, atenda-o. Assim, ele aprenderá que não precisa latir para conseguir o que quer;

8. Ensine ao cão o comando ‘quieto’. Sempre que o animal latir por mais de três vezes seguidas, o dono pode dar o comando e segurar o focinho, sem machucá-lo, ou utilizar um spray de água em sua cara. Além de indolor, esse último método é simples e causa apenas um desconforto.

Apesar das informações acima, é importante salientar a importância de se procurar um médico veterinário para obter as orientações corretas quanto à causa e tratamento adequado quando os latidos deixam de ser um comportamento comum e se tornam um problema.

Filhotes: 5 erros de comportamento dos donos

By Dog Dicas on 25 de outubro de 2010

Filhote mordendo
Dentre as inúmeras brincadeiras que se faz com um cão, muitas pessoas dão a mão para que o filhote brinque de mordê-la (foto: Jaybird – J. Star / Flickr)

No início, muitas pessoas acham graça ao ver um filhote destruindo o chinelo, rosnando para o dono ou brincando de cabo de guerra. Contudo, segundo especialistas, o comportamento do dono nessa frase é crucial pois 99% dos problemas que estes tem com seus cães decorrem da falta de imposição de regras nos primeiros meses de vida.

Os especialistas explicam que o comportamento do animal se constrói enquanto ele ainda é filhote e que este é o momento ideal para eliminar maus-hábitos e alinhar seu comportamento, já que até os três meses de idade a memória canina é similar a uma folha em branco.

Confira os cinco erros mais comuns dos proprietários com seus filhotes e dicas para suas respectivas soluções:

1. Falta de um líder: Os cães, por natureza, são animais de matilha e essa, por sua vez, necessita de um líder. Se nenhum morador da casa assumir esse papel, o filhote o assumirá. Portanto, desde os primeiros meses o dono deve se impôr como líder e deixar claro quem comanda o território.

2. Receio de repreender o filhote: Logo nos primeiros dias de vida o filhote não possui experiência prévia para lhe indicar o que seja certo ou errado – o que pode e o que não pode -, por isso é o dono quem deverá ensiná-lo. Não repreendê-lo quando fizer algo incorreto, por exemplo, poderá acarretar problemas futuros. Repreender não significa maltratar, mas sim lhe apresentar uma situação indesejada como conseqüência do que ele fez, desestimulando sua repetição. Pronunciar uma palavra de repreensão em tom firme no momento em que o cão praticar a ação indesejada, como um ‘não!’ enérgico, é um exemplo.

3. Brincadeiras de morder: Dentre as inúmeras brincadeiras que se faz com um cão, muitas pessoas dão a mão para que o filhote brinque de mordê-la, resultando em pequenos cortes e arranhões. A brincadeira, engraçada no início, pode trazer uma série de problemas sociais quando o cão estiver adulto, pois se ele aprende que é permitido morder, provavelmente utilizará dentadas freqüentemente ao longo de sua vida. Para corrigi-lo, pode-se usar uma técnica que consiste em colocar o polegar na língua do cachorro e pressionar até que ele tente empurrá-lo para fora de sua boca. Essa técnica deve ser feita de modo rápido e somente no ato da mordida (jamais deve-se utilizá-la como maneira preventiva). Não se deve esquecer de sempre utilizar a palavra de repreensão enquanto aplica a correção e de não permitir que nenhum outro membro da família ou amigos deixe-se morder. Brinquedos próprios para cães são uma alternativa para suprir esta necessidade.

Muitas pessoas dão a mão para que o filhote brinque de mordê-la… A brincadeira, engraçada no início, pode trazer uma série de problemas sociais quando o cão estiver adulto

4. Falta de controle nos passeios: Para muitas pessoas a hora do passeio é sinônimo de confusão, pois enquanto o dono vai para um lado, o cão puxa para o outro, seja buscando postes, outros animais ou mesmo correndo atrás de carros e motos. Primeiramente só se deve passear na rua com o cão após ele ter tomado todas as vacinas, enquanto isso, segundo comportamentalistas, pode-se acostumá-lo com a coleira folgada algumas horas por dia, dentro de casa. A partir do momento em que o animal puder passear em locais públicos, e o ideal é fazê-lo diariamente, deve-se aumentar o tempo dos passeios de forma gradativa. Sempre que for sair de casa para dar uma volta, a orientação é, primeiramente, colocar guia e coleira adequada ao tamanho do cachorro, posicioná-lo do lado esquerdo e começar a andar levando o cão ao lado. Todas as vezes que ele puxar a guia ou travar deve ser repreendido com as palavras de repreensão e um puxão. Quando o cão andar junto e sem puxar, o dono deve elogiar o animal com palavras ou petiscos, manter a guia folgada e dar comandos que indiquem sincronismo, como, por exemplo, ‘junto!’.

5. Isolamento na hora das refeições: A maioria das pessoas coloca ração para o filhote no pote e sai para fazer outras coisas, deixando-o se alimentar sozinho. Desse modo, o cão aprende que a hora da refeição deve ser um momento solitário e pode reagir agressivamente todas as vezes em que está comendo e alguém chega perto dele ou do próprio pote de ração. Uma dica para evitar essa agressividade desde os primeiros dias de vida é sempre que possível ficar próximo ao filhote durante as refeições, acariciando seu pêlo e colocando a mão no pote de ração do animal enquanto ele se alimenta. Isso fará com que o cão se acostume com a presença humana durante sua alimentação e evitará que, futuramente, o animal avance nas pessoas na hora da comida ou se torne agressivo quando, por algum motivo, o dono precisar manusear seu pote de ração. Caso o filhote rosne ou morda o dono durante esse exercício, é importante que haja repreensão no mesmo instante e até mesmo, se necessário, a retirada da comida. Restabelecida a calma, o proprietário pode devolver o pote para dar continuidade à refeição. Segundo especialistas, essa atitude é fundamental para o cãozinho aprender que o dono é o líder e pode manusear ou simplesmente retirar o alimento a qualquer hora.

Mesmo com essas dicas, é de suma importância que você procure um médico veterinário para realizar um acompanhamento pediátrico com seu filhote. Só assim você garantirá orientação profissional correta, vermifugação e vacinação em dia.

Carrapatos – como combater e controlar

By Fernanda Martins on 4 de novembro de 2009

Carrapato - cada fêmea pode colocar de 200 a 3000 ovos por dia (foto: reprodução / Wikipedia)
Carrapato – cada fêmea pode colocar de 200 a 3000 ovos por dia (foto: reprodução / Wikipedia)

Com o aumento da temperatura, aumentam também as infestações de carrapatos. Estes parasitas de ‘oito pernas’, além de causarem grandes transtornos e desconforto, também transmitem doenças para os animais e para o homem.

Por isso, saber como combater carrapatos de forma eficaz é importante não apenas para garantir a saúde do seu cão, mas também a da sua família.

Os carrapatos são artrópodes da classe Arachnida, a mesma das aranhas, e tanto os machos quantos a fêmeas se alimentam de sangue (são hematófagos). Os carrapatos mais comuns nos cães são da espécie Rhipicephalus sanguineus (conhecido como carrapato-vermelho-do-cão), porém o cão também pode ser parasitado acidentalmente por outras espécies, como o Amblyomma (carrapato estrela) encontrado em áreas rurais ou de mata. O ciclo de vida dos carrapatos, independentemente da espécie, possui três fases: larva, ninfa e adulto, onde cada fêmea pode colocar de 200 a 3000 ovos por dia.

Ao contrário do que parece, os carrapatos não ficam todo o tempo fixados ao animal. Para colocar os ovos e para fazerem as mudas, eles deixam o cão e vão para o ambiente. É comum ver carrapatos saírem do animal e subirem nas paredes ou para as pontas da grama e das plantas. Isto ocorre porque o carrapato do cão possui geotropismo negativo, ou seja, quando deixa o cão que estão parasitando sobem para locais mais altos, para encontrar e se fixar em um novo hospedeiro que esteja passando pelo local.

Os carrapatos causam diversos problemas ao animal enquanto se alimentam. Nos cães, causam coceira, incômodo, e também podem causar anemia e transmitir doenças que podem ser fatais, como a babesiose e a erliquiose, conhecidas como “doenças do carrapato”. Devido ao seu ciclo de vida, um único carrapato pode parasitar vários hospedeiros diferentes, entre animais e seres humanos. Isto aumenta as chances de transmissão de doenças, pois uma vez que ele se alimente do sangue de um animal infectado, transmitirá o agente etiológico da doença para os demais hospedeiros que irá parasitar. Além dos cães, os carrapatos podem transmitir agentes que causam doenças graves nos humanos, como a Febre Maculosa e a Doença de Lyme. A prevenção da infestação e o combate aos carrapatos são as melhores maneiras de impedir que essas doenças ocorram.

É imprescindível o uso de carrapaticida no ambiente onde vive o cão

O uso de carrapaticida no ambiente e no cão são os principais métodos de controle. Existem no mercado diversos produtos eficientes para se combater carrapatos, uns para serem usados no cão e outros para serem usados no ambiente. Entre os produtos usados no cão há a ivermectina, a selamectina, o amitraz, os piretróides, o fipronil e outros. Quando a infestação é grande, pode ser necessário mais de uma aplicação do carrapaticida para matar todos os carrapatos. Nos casos de animais com pêlos longos, recomenda-se a tosa para facilitar o tratamento. É preciso cuidado na escolha e aplicação desses produtos e eles só devem ser usados sob prescrição e orientação do médico-veterinário, pois alguns deles podem causar intoxicação. No caso da ivermectina, seu uso é contra-indicado em algumas raças, como Collie, Pastor Alemão, Pastor de Shetland, Pastor Australiano, Setters, Old English Sheepdog e seus cruzamentos. Também é contra-indicado o uso da maioria dos carrapaticidas em filhotes, gestantes e fêmeas em lactação.

É imprescindível o uso de carrapaticida no ambiente onde vive o cão, principalmente dentro das casinhas, paredes, muros, portões e no chão, com atenção especial para as frestas que costumam abrigar grande número de carrapatos em diversos estágios do seu ciclo de vida. É necessário retirar o cão para aplicá-los no ambiente porque esses produtos podem causar intoxicação. As camas, cobertores e acessórios devem ser bem lavados para retirar qualquer carrapato que tenha se alojado. Se a infestação for grande, é necessário que o produto seja aplicado semanal ou quinzenalmente, para matar todos os carrapatos .

Para a prevenção, deve-se aplicar regularmente no cão um produto com boa ação residual (de 3 a 4 semanas), e/ou usar coleiras carrapaticidas. Impedir o acesso do cão a áreas onde existam cavalos, bois e animais silvestres é uma boa prática para evitar a infestação acidental por outras espécies de carrapatos. Se não for possível, aplique um carrapaticida no seu cachorro, antes ou depois do passeio. Lembre-se que o combate às infestações de carrapatos é um trabalho que exige paciência e persistência, podendo demorar semanas até que o problema resolvido e os carrapatos, eliminados.

Seu cão como parte da decoração

By Dog Dicas on 3 de novembro de 2009

Na casa da designer, os pets fazem parte da decoração (foto: Alessandra Okazaki)
Na casa da designer, os pets fazem parte da decoração (foto: Alessandra Okazaki)

Lugar de animal de estimação é no quintal, certo? Errado! Na casa da designer de interiores Maria Cláudia Stephanes, os pets podem andar livremente. Mais do que isso – eles fazem parte da decoração. Esse novo conceito de integração entre os bichos e os ambientes sofisticados transcende as paredes da casa da designer, e também é empregado por ela em seus projetos.

Na sua própria casa, Maria Cláudia privilegiou a mistura de estilos de móveis e objetos, imprimindo um ar contemporâneo e sofisticado à casa. Em meio a tudo isso, o Elvis, bulldog inglês da família, circula livremente. “Elvis se encaixou perfeitamente em nossa decoração. Sempre fiz questão do cachorro branco, por causa da predominância desta cor em minha casa. Quem nos visita diz que o Elvis se parece com uma obra de arte em mármore, tamanha sua interação com o ambiente”, conta Maria Cláudia. Se o branco do Elvis combina com a cor predominante da casa, os pássaros da espécie Lóris servem para colorir os ambientes.

Ao mesmo tempo em que os animais combinam com a casa, alguns elementos decorativos foram pensados para se adaptar a eles, afinal o Elvis solta pêlos brancos e os pássaros, às vezes, fazem sujeira. A solução encontrada por Maria Cláudia foi optar por tecidos laváveis e pisos mais fáceis de limpar. “Utilizamos no sofá uma camurça italiana lavável que está sempre com o aspecto de nova. Além disso, não utilizamos em nosso piso o carpet; e sim o mármore e a madeira, pois além de serem de fácil limpeza e antialérgicos, eles são mais higiênicos para quem possui animais dentro de casa”, explica Maria Cláudia.

Maria Cláudia e Elvis, seu Bulldog Inglês (foto: Alessandra Okazaki)
Maria Cláudia e Elvis, seu Bulldog Inglês (foto: Alessandra Okazaki)

Toda essa preocupação com os animais compensa? Maria Cláudia é taxativa “o Elvis foi um presente para nossa família, ele não nos dá nenhum trabalho, mas sim muita alegria”. Para as crianças, a convivência é saudável, um dos filhos de Maria Cláudia, por exemplo, tinha muito medo de dormir sozinho, o que foi facilmente resolvido com a companhia do amigo cão a noite.

Sobre a designer
Com uma linguagem contemporânea, Maria Cláudia abusa das misturas: o novo e o antigo, as linhas retas combinadas com as orgânicas, o uso da tecnologia com a releitura de peças clássicas. “Procuro sempre ser eclética dentro de uma vanguarda que seja realista e que se identifique com o cliente”, explica.

“A partir do momento que o perfil do cliente é definido, assim como seu estilo de vida, começo um minucioso trabalho de concepção. Minha proposta é realizar projetos esteticamente agradáveis, inovadores, acolhedores e, ao mesmo tempo, funcionais”, conclui Maria Cláudia.